De Volta Pras Casas
Fiz um rancho bonito na beira da estrada
Ali vivo feliz com a minha prenda amada
Um bom mate à tardinha no porongo eu sevo
Isso tudo eu preservo na pampa sagrada
Cai à noite e a lua enfeita o meu rincão
Parece a pedir serenata pra ela
Isso tudo retrata beleza sem luxo
Nesse rancho gaúcho onde a vida é mais bela
(refrão)
Pra quem anda no mundo
E não tem morada
Pelas madrugadas sem amor nem carinho
Com os sonhos perdidos por uma paixão
Sofrendo calado com o seu coração
Implorando perdão
Outro dia amanhece e a peonada levanta
O galo que canta anunciando bom dia
A chaleira que chia pra um mate bem quente
Aquece no peito da gente e nos traz alegria
Conto causos ao redor do fogo de chão
Aqui no galpão eu me sinto à vontade
Viajo pelo mundo, mas volto de novo.
Alegrando meu povo e fazendo amizade