No Cabo de Uma Vaneira
Cheguei no baile, vim de longe e tô disposto
A sentir o calor do rosto de uma chinoca dengosa
Florão de tropa, dessas da anca empinada
Bem do jeito que me agrada, sabidona e boa prosa
Fico pachola quando um olhar caborteiro
Me bombeia por inteiro a provocar meu coração
Aparo um gole pra temperar minha calma
E saio embalando a alma num traquejo de galpão
Aparo um gole pra temperar minha calma
E saio embalando a alma num traquejo de galpão
E a gaita velha, no fole que vai e vem
Eu grudado no meu bem, tomo conta do salão
Se tem retouço, me convide, eu vou também
Um amor sempre faz bem pra alegrar o coração
E a gaita velha, no fole que vai e vem
Eu grudado no meu bem, tomo conta do salão
Se tem retouço, me convide, eu vou também
Um amor sempre faz bem pra alegrar o coração
Sou meio bruto no cabo de uma vanera
Me guasqueio a noite inteira dando bote nas percanta'
Meu jeito tosco de dançar, ninguém se iguala
Abro clareira na sala, tomo conta da bailanta
Já é rotina na vida desse gaudério
Comigo, não tem mistério onde tem China e cordiona
Chego solito, mas volto acompanhado
Meu pingo bem encilhado e c'o a mais linda na carona
Chego solito, mas volto acompanhado
Meu pingo bem encilhado e c'o a mais linda na carona
E a gaita velha, no fole que vai e vem
Eu grudado no meu bem, tomo conta do salão
Se tem retouço, me convide, eu vou também
Um amor sempre faz bem pra alegrar o coração
E a gaita velha, no fole que vai e vem
Eu grudado no meu bem, tomo conta do salão
Se tem retouço, me convide, eu vou também
Um amor sempre faz bem pra alegrar o coração
E a gaita velha, no fole que vai e vem
Eu grudado no meu bem, tomo conta do salão
Se tem retouço, me convide, eu vou também
Um amor sempre faz bem pra alegrar o coração
E a gaita velha, no fole que vai e vem
Eu grudado no meu bem, tomo conta do salão
Se tem retouço, me convide, eu vou também
Um amor sempre faz bem pra alegrar o coração