Na Paz do Galpão

Gujo Teixeira / Marcello Caminha

A tarde cai, eu camboneio um mate
Junto ao braseiro do fogo de chão
O pai-de-fogo, puro cerne de branquilho
Queimando aos poucos na paz do galpão

O mesmo inverno coloreando o poente
Final de lida, refazendo o dia
Lá no potreiro meu baio pastando
No cinamomo um barreiro em cantoria

Por certo a tarde em outros ranchos da campanha
Por serem humildes tenham a paz que tenho aqui
Pois só quem traz sua querência dentro d'alma
Sabe guardar toda esta paz dentro de si

Encosto a cuia junto ao pé do pai-de-fogo
Chia a cambona repontando o coração
Nas horas mansas que a guitarra faz ponteio
Numa milonga pra espantar a solidão

É lento o tempo na paz do galpão
Ainda mais quando a saudade bate
As soledades vou matando aos poucos
Na parceria da guitarra e do mate

Então a noite se acomoda nos pelegos
Povoando os sonhos de ilusão e calma
Toda essa paz é um bichará pro inverno
Faz bem pro corpo e acalenta a alma

Curiosités sur la chanson Na Paz do Galpão de José Claudio Machado

Quand la chanson “Na Paz do Galpão” a-t-elle été lancée par José Claudio Machado?
La chanson Na Paz do Galpão a été lancée en 2005, sur l’album “Arranchado”.
Qui a composé la chanson “Na Paz do Galpão” de José Claudio Machado?
La chanson “Na Paz do Galpão” de José Claudio Machado a été composée par Gujo Teixeira et Marcello Caminha.

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