Autoridade Nordestina
Meu respeito está de pé
não pede esmola pra nenhum otário
audácia e desvelo nesse peito que agora eu bato
cana caiada, bocada, zuada que sai da quebrada
de Zeca baleiro até Jackson do pandeiro
corto as tripas da musica do povo brasileiro
como antigamente em roma nero matava cristão estrangeiro
olha só esse deserto munido de espinheiro
falo a ti mandacaru, juá, palma e faxeiro
de todos eles eu tenho na carne aquele espinho
com lembrança eu mantenho, guardo tudo com carinho
não sou escravo de ninguem 4x
e na carne eu tô guardando como para mim convém
sete dias eu comando, não sou escravo de ninguém
antônio silvino, lucas da feira é que deram a idéia
não sou escravo de ninguem 4x