Ponto de Malandro (Zé Pilintra) - Madrugada
Ó Lapa, que assistiu minhas tristezas
Ó Lapa, que viu os meus dias de glória
Quando eu andava muito bem acompanhado
De terno de seda e cachecol jogado pro lado
Com meu baralho, pronto para cartear
Fiz da madrugada minha musa, meu altar
Rondava os bares toda noite, sem parar
Mas certa noite, sob a luz do luar
Meu amigo, atingido, fui ao chão
E com certeza atingiram meu coração
Não foi polícia, nem otário, não foi nada
Zé Pilintra foi ao chão por amor à madrugada
Mas o que foi? Qual foi o caso? Não foi nada
A mulher que eu amava se chamava madrugada
Ó Lapa, que assistiu minhas tristezas
Ó Lapa, que viu os meus dias de glória
Quando eu andava muito bem acompanhado
De terno de seda e cachecol jogado pro lado
Com meu baralho, pronto para cartear
Fiz da madrugada minha musa, meu altar
Rondava os bares toda noite, sem parar
Mas certa noite, sob a luz do luar
Meu amigo, atingido, fui ao chão
E com certeza atingiram meu coração
Não foi polícia, nem otário, não foi nada
Zé Pilintra foi ao chão por amor à madrugada
Mas o que foi? Qual foi o caso? Não foi nada
A mulher que eu amava se chamava madrugada
Salve, seu Zé Pilintra