Sonho Adolescente
Diogo De Nazaré
Às vezes neblina então, ou só palavras no velho diário
Um incêndio queima o coração, de um adolescente incendiário
Parece imprudência então, pagar tão caro por querer a verdade
Encher o copo de ilusão, tomar veneno com felicidade
Às vezes sonhava em vão, a vida um sonho da sessão da tarde
Mais um mocinho pra televisão, mais poderoso pra ser mais covarde
Mas só agora que eu percebi o que a vida guardou pra mim
Mas só agora que eu senti o quanto me escondi dentro de mim
Há três anos atrás ainda sabia
O homem que eu era e tudo que eu queria
Já não sei mais se foi só o tempo que passou
Agora vou por aí a procurar quem sou
Quem eu sou?
Salvar o mundo parecia fácil
Bastava apenas esticar os braços
Mudar um pouco de canal
Alimentar um mundo ideal