Quem ama não mata
Encontrei minha mulher com seu amante
Na minha cama, com meu pijama de bolinhas
E gritei: Alto lá seu cafajeste! Pode ser que ela não preste
Mas o pijama é meu!
Foi a minha mãe quem deu, mamãe, mamãe
Venha ver a sua nora
Ela sempre me ignora
Depois grita o dia inteiro
Só pra me deixar cabreiro:
Eu vou dar pro tintureiro, eu vou dar pro leiteiro
Eu vou dar pro padeiro, vou dar pro carteiro
Pro rapaz da NET, pro entregador de pizza...
Quando vi mulher naquela pose
Eu dei um close, depois não pude me conter
Seu amante, pendurei-o num cabide
Para evitar o revide
Que pudesse ocorrer
Mamãe, mamãe, e agora?
Sua nora eu afoguei lá no bidê
Agora, ela fica resmungando
E as vezes, borbulhando, ainda ouço ela dizer:
Eu vou dar pro encanador (glub, glub, glub...)
Eu vou dar pro homem da SABESP, eu vou dar pro escafandro
Eu vou dar pro Fliper...