Milonga no fim do laço (ao SR. Átila Sá siqueira)

Lisandro Amaral

Dos traços de "Don Siqueira"
Saltam ranchos e tropilhas
Muita china em maçanilha
Com olhar de sol e lua,
Gritos de pátria Charrua
Vigor de tropa e coxilha

Um touro no fim do laço,
Um "criollo" rédea na mão.
Primeira vez que Simão
Laçara no baio-overo,
Trocou de ponta o matreiro
E o baio - um tigre no chão!

O carvão tisna o silêncio
E as almas molham saudades
Na moldura da cidade
Somos muitos Aureliano
Derramando entre o minuano
Verso pampa e soledade...

Em cada traço um clarim
Chamando a indiada de outrora
Enquanto o tranco das horas
Consome raça e fatos
Já não há galhos e mato
Seguindo poncho e esporas

Erguer a voz por milonga
Resta aos homens da guitarra,
A don Siqueira uma barra
De horizonte e oração
E o baio de Don Simão
Firmando a pátria nas garra.

Curiosités sur la chanson Milonga no fim do laço (ao SR. Átila Sá siqueira) de Lisandro Amaral

Quand la chanson “Milonga no fim do laço (ao SR. Átila Sá siqueira)” a-t-elle été lancée par Lisandro Amaral?
La chanson Milonga no fim do laço (ao SR. Átila Sá siqueira) a été lancée en 2013, sur l’album “Querência e Caminho”.

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