Sencientes
Luiz Caldas
Nada é permanente
Nem culpa ou razão
Somos sencientes, além
Da nossa mente
Às vezes nos dar a impressão
Que a vida nos faz de refém
O amor não tem sicário
Nem contradição
Somos dependentes do sim
Nos aborrecemos diante do não e enfim
É como estar fora de si
Como se tudo fosse ficar ruim
E aquela voz que atenta
Parece que não vai calar
Invade o pensamento
E fica por lá
Não é pra ser descrente
Nem acreditar
Desconfiar também faz bem
Um sábio é aquele que não crê em qualquer um
Escolhe o que lhe convém
Tudo uma hora começa
Passa um tempo e uma hora chega ao fim
Ficamos dependentes, mas nos fortalecemos assim