Modinha Pro Moda

Luiz Carlos Borges

Uma modinha pro moda
Poderia ser assim
Plena de auroras e ventos
Velhos mares, outros rios

Outros caminhos sem volta
Outras rosinhas quem sabe
Cantigas de um outro tempo
Onde a saudade não cabe

Podia ser moda velha
Modinha lua de avós
Ou cantiga buliçosa
Que o lábio de cada rosa
Um dia cantou pra nós

Podia ser nova moda
Rosinha flor de metal
Tão sempre viva e sozinha
Como se fosse a madrinha
Das rosas sem roseiral

E quem sabe, fosse alegre
Como cantiga de roda
Os cantores, de mãos dadas
A cantar modas pro moda

Esta modinha pro moda
Poderia ser maior
Que as barrancas desse rio
Se não tivesse esta dor

Quem me dera, que girando
Nos mundões que o canto roda
Meu silêncio ao pé do fogo
Trouxesse o moda

Podia ser moda velha
Modinha lua de avós
Ou cantiga buliçosa
Que o lábio de cada rosa
Um dia cantou pra nós

Podia ser nova moda
Rosinha flor de metal
Tão sempre viva e sozinha
Como se fosse a madrinha
Das rosas sem roseiral

E quem sabe, fosse alegre
Como cantiga de roda
Os cantores, de mãos dadas
A cantar modas pro moda

Esta modinha pro moda
Poderia ser maior
Que as barrancas deste rio
Se não tivesse essa dor

Quem me dera, que girando
Nos mundões que o canto roda
Meu silêncio ao pé do fogo
Trouxesse o moda

Curiosités sur la chanson Modinha Pro Moda de Luiz Carlos Borges

Quand la chanson “Modinha Pro Moda” a-t-elle été lancée par Luiz Carlos Borges?
La chanson Modinha Pro Moda a été lancée en 2001, sur l’album “Do Pampa Ao Pantanal”.

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