Destinos

Jayme Caetano Braun / Luiz Marenco

O destino quer que eu cante
E, a cantar, eu me concentro
A querência eu levo dentro
E o resto, eu toco por diante

Podem me chamar de louco
Mas aprendi com os mais quebras
A não galopear nas pedras
Nem pelear por muito pouco

A lição número um
Eu aprendi com meu pai
Quem não sabe pra onde vai
Não vai a lugar nenhum

Nunca refuguei bolada
Se me toca, me apresento
E tenho a crina esfiapada
De galopear contra o vento

Do meu manancial de penas
Quase todas se extraviaram
Umas, porque se agrandaram
Outras, por muito pequenas

Tive um antes e um depois
Quando me larguei a esmo
Decerto, por isso mesmo
Os meus destinos são dois

Destinos de um índio incréu
Sobre um mesmo coração
Um que me prende no chão
Outro me puxa pra o céu

Porém, o que me arrebata
É o destino de xirú
Em vez das pilchas de prata
As garras de couro cru

O destino quer que eu cante
E, a cantar, eu me concentro
A querência, levo dentro
E o resto, eu toco por diante

O destino quer que eu cante
E, a cantar, eu me concentro
A querência eu levo dentro
E o resto, eu toco por diante
A querência eu levo dentro
E o resto, eu toco por diante
A querência eu levo dentro
E o resto, eu toco por diante

Curiosités sur la chanson Destinos de Luiz Marenco

Sur quels albums la chanson “Destinos” a-t-elle été lancée par Luiz Marenco?
Luiz Marenco a lancé la chanson sur les albums “Canta Jayme Caetano Braun” en 1991, “Identidade (Ao Vivo)” en 2008, et “Istó É Luiz Marenco Ao Vivo - Só Sucessos” en 2018.
Qui a composé la chanson “Destinos” de Luiz Marenco?
La chanson “Destinos” de Luiz Marenco a été composée par Jayme Caetano Braun et Luiz Marenco.

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