Fado Madragoa

Uma saudade do mar tem seu monumento em Lisboa
Velho bairro popular, sombrio e vulgar, que é a Madragoa
E reza a história que foi lá, numa noite de natal
Que veio a luz o primeiro herói marinheiro, que honrou Portugal

Ó triste Madragoa
Tens a esperança e nada mais
E há tanta coisa boa
Noutros bairros, teus rivais
Ó pobre Madragoa
Não tens um só painel, um arco ou um brasão
Só tens ó Madragoa
Nos lábios doce mel, no peito um coração

A noite cai, e o luar vem dar-lhe a triste cor de opala
E as estrelas a brilhar, parecem baixar do céu para beijá-la
E a Madragoa a dormir tem como prémio ao seu labor
Lindos sonhos de princesa, de eterna beleza dos sonhos de amor

Ó triste Madragoa
Tens a esperança e nada mais
E há tanta coisa boa
Noutros bairros, teus rivais
Ó pobre Madragoa
Não tens um só painel, um arco ou um brasão
Só tens ó Madragoa
Nos lábios doce mel, no peito um coração

Ó triste Madragoa
Tens a esperança e nada mais
E há tanta coisa boa
Noutros bairros, teus rivais
Ó pobre Madragoa
Não tens um só painel, um arco ou um brasão
Só tens ó Madragoa
Nos lábios doce mel, no peito um coração

Curiosités sur la chanson Fado Madragoa de Mafalda Arnauth

Quand la chanson “Fado Madragoa” a-t-elle été lancée par Mafalda Arnauth?
La chanson Fado Madragoa a été lancée en 2010, sur l’album “Fadas”.

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