Cão da morte

No calor da febre que me alaga toda a fronte
Sinto o gume frio da navalha até ao osso
Sinto o cão da morte a bafejar no meu pescoço
E a luz do sol a fraquejar no horizonte
Já desfila trémulo o cortejo do passado
Que me deixa quedo, surdo e mudo de pesar
Vejo o meu desgosto na beleza do teu rosto
Sinto o teu desprezo como um dardo envenenado

Morro Morro No altar de ti
Morro Morro No altar de ti

Sopra forte o vento na fogueira que arde em mim
Sinto a selva agreste nos batuques do meu peito
No cruel caminho em que me lança o desespero
Sinto o gelo quente do inferno do meu fim
No calor da febre que me alaga toda a fronte
Sinto o gume frio da navalha até ao osso
Sinto o cão da morte a bafejar no meu pescoço
E a luz do sol a fraquejar no horizonte

Morro Morro No altar de ti
Morro Morro No altar de ti
Morro Morro No altar de ti
Morro Morro No altar de ti

Sinto o cão da morte a bafejar no meu pescoço
Sinto o cão da morte a bafejar no meu pescoço
Sinto o cão da morte a bafejar no meu pescoço
Sinto o cão da morte a bafejar no meu pescoço
Sinto o cão da morte a bafejar no meu pescoço
Sinto o cão da morte a bafejar no meu pescoço
Sinto o cão da morte a bafejar no meu pescoço
Sinto o cão da morte a bafejar no meu pescoço

Morro Morro No altar de ti
Morro Morro No altar de ti
Morro Morro No altar de ti
Morro Morro No altar de ti

Curiosités sur la chanson Cão da morte de Mão Morta

Quand la chanson “Cão da morte” a-t-elle été lancée par Mão Morta?
La chanson Cão da morte a été lancée en 2001, sur l’album “Primavera de Destroços”.

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