Clareia

Maria Dapaz

Clareia, clareia
A mata escura, eu não vejo
Penteia, penteia
As ondas do mar, num sussurro

Clareia, clareia
A mata escura, eu não vejo
Penteia, penteia
As ondas do mar, num sussurro

O juriti, assobia
Enquanto a cigarra se dana
Buscando à risca, a cotia
Prevendo o futuro, a cigana

Um camarim sem ninguém
Ficando ao acaso, reclama
Chorando o abrigo perdido
Desata no choro e te chama

Clareia, clareia
A mata escura, eu não vejo
Penteia, penteia
As ondas do mar, num sussurro

Clareia, clareia
A mata escura, eu não vejo
Penteia, penteia
As ondas do mar, num sussurro

O vento roçando na areia
Cantando o lamento, abraça
A água do mar, que braveja
Sem saber o por que da causa

Não vejo além dos teus olhos
Não sinto além do teu corpo
Me mostra o destino certo
Clareia meu caminho torto

Clareia, clareia
A mata escura, eu não vejo
Penteia, penteia
As ondas do mar, num sussurro

Clareia, clareia
A mata escura, eu não vejo
Penteia, penteia
As ondas do mar, num sussurro

O homem que colhe, no bruto
Aprende a espera da lida
A mulher que doa o seu fruto
Ensina os porquês da vida

A minha estrada, na tua
As poucos, deslaçando tudo
As luz dos teus zóio, a lumiá
Tua mão me guia no escuro

Clareia, clareia
A mata escura, eu não vejo
Penteia, penteia
As ondas do mar, num sussurro

Clareia, clareia
A mata escura, eu não vejo
Penteia, penteia
As ondas do mar, num sussurro

Curiosités sur la chanson Clareia de Maria Dapaz

Quand la chanson “Clareia” a-t-elle été lancée par Maria Dapaz?
La chanson Clareia a été lancée en 1987, sur l’album “Clareia”.

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