Onça Caetana

Vou falar da beleza feminina, ô santa
Da abelha tirando o mel da flor
Passageiro de um disco voador, ô santa
Rouxinol que mergulha na piscina

Se puder tome logo uma aspirina, ô santa
Que a cabeça agora vai rodar
Vou botar na cabeça de um preá, ô santa
Tirar leite do pé daquela fonte

Vou beijar os cabelos do horizonte
Se segura que eu vou me apresentar

Êê onça caetana viu você farejando sangue...
O meu
Êê onça caetana viu você farejando sangue...
O meu

Sou pitomba em boca de banguela, ô santa
Furacão que passa a mais de mil
Sou janeiro, fevereiro, março, abril, oi santa
Satanás chupando siriguela

Sou o fogo da febre amarela, ô santa
Ouro cobre ferruge e latão
Deputado, guerreiro e ladrão, ô santa
Sou tenente, o padre e o sargento

Sou um burro montado num jumento, ô santa
Procurando a luz da escuridão

Êê onça caetana viu você farejando sangue...
O meu
Êê onça caetana viu você farejando sangue...
O meu

Sou a cana caiana, bugari, ô santa
Juntamento de homem com mulher
Sou a água de cheiro, cafuné, ô santa
Na barriga, no pote, na cozinha
Sou a outra barbatana da tainha, ô santa
Sou a briga de foice no terreiro
Alicate, serrote, cajueiro, ô santa
Sou o resto da bomba nuclear

Curiosités sur la chanson Onça Caetana de Marinês

Quand la chanson “Onça Caetana” a-t-elle été lancée par Marinês?
La chanson Onça Caetana a été lancée en 1983, sur l’album “Só o Amor Ilumina”.

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