Chefe da Estação
É madrugada o sol ainda não nasceu
O ar gelado na janela e olhar pra fora é um breu
Da quente cama se levanta pra arrumar
O cafezinho e o pão na mesa e mochila pra levar
Faz sua barba, dá um trato no bigode
Usa terno alinhado e cabelos penteados
Dá um beijo nela e nos pequenos também
Deixa lá sua família para ir cuidar dos trens
Na plataforma só a luz do lampião
Aguardando a chegada com um arco em suas mãos
Tão bem distante uma luz lá no fundinho
E um breve barulhinho quer dizer que vai chegar
Atentamente, ele fica alinhado
Com o arco posicionado para a troca realizar
Chegando perto a emoção bate no peito
Pois tem que fazer direito para o erro não gerar
Trocando o arco o amigo maquinista segue
Agradece, segue em linha e o Chefe da Estação...
Volta ao seu posto para ali telegrafar
As mensagens enviar que outro trem já vai chegar
Na plataforma só a luz do lampião
Aguardando a chegada com um arco em suas mãos
Tão bem distante uma luz lá no fundinho
E um breve barulhinho quer dizer que vai chegar
Após um dia o trabalho realizado
Tantos vagões têm passado
Pra sua casa há de voltar
A companheira e os pequenos te esperando
Mesa pronta aguardando pra família ali jantar
Na plataforma só a luz do lampião
Aguardando a chegada com um arco em suas mãos
Tão bem distante uma luz lá no fundinho
E um breve barulhinho quer dizer que vai chegar
Na plataforma só a luz do lampião
Aguardando a chegada com um arco em suas mãos
Tão bem distante uma luz lá no fundinho
E um breve barulhinho quer dizer que vai chegar