Mártir do Calvário
Quando este mundo vivia nas trevas,
Deus lá das alturas resolveu mandar.
A imagem pura de um lindo menino,
Com poder divino para nos salvar.
E aquele menino humilde e pobre,
Porém de alma nobre e cheio de luz.
Filho muito amado da Virgem Maria,
Recebeu o santo nome de Jesus.
E o mensageiro de Deus foi crescendo, E o seu santo lema era a caridade.
A todos os povos o Cristo pregava,
A essência pura de amor e bondade.
Mas os homens ímpios da remota era,
Viram no profeta um agitador.
E pela quantia de trinta dinheiro,
Contrataram Judas para traidor.
E naquele falso tribunal da terra,
Cristo Nazareno foi caluniado.
Invés do ladrão o povo bradava,
Que Cristo Jesus fôsse condenado.
Por mais que o profeta de olhar sereno,
Fitasse os verdugos com todo carinho.
Só teve por paga da sua humildade,
A triste e penosa coroa de espinho.
E assim no alto do negro calvário,
Viu que o seu fadário fôra consumado.
Na cruz de madeira em frente dos seus,
O Filho de Deus foi crucificado.
Mas nos mostra o mundo que não foi em vão,
O que Jesus sofreu para nos remir.
Pois em toda parte que a gente passa,
Sempre tem um judas para nos trair.
Pois em toda parte que a gente passa,
Sempre tem um judas para nos trair.