O Gigante

Crisósteme Pinheiro de Faria / Crisostomo

Meu sangue ainda corre nas veias
Quando vejo a boiada passar
E o rastro que fica na areia
Faz o meu coração corcovear

Alegria se estampa em minha alma
Quando vejo o potrão disparar
Dia e mês a campina é pequena
Da energia que esbanja um baguá
Boiada, boiada

Quando o vento me traz o perfume
Lá na mata onde canta o sabiá
Eu escuto o golpear do machado
Contra o cerne do jequitibá

Dou um grito ao valor do caboclo
Que o meu grito vai se misturar
O gemido do angico que obriga
O gigante da mata tombar
Madeira, madeira

Mas quer ver um caboclo topado
Perder o jeito e se descontrolar?
É se ver a morena faceira
Com aquele jeitinho de andar

Coisa linda se você quiser
Minhas juras de amor aceitar
Vou fazer um buquê dos meus sonhos
Para o nosso futuro enfeitar
Vou fazer um buquê dos meus sonhos
Para o nosso futuro enfeitar
Meu amor, meu amor

Curiosités sur la chanson O Gigante de Nenete & Dorinho

Quand la chanson “O Gigante” a-t-elle été lancée par Nenete & Dorinho?
La chanson O Gigante a été lancée en 1967, sur l’album “Belezas do Sertão”.
Qui a composé la chanson “O Gigante” de Nenete & Dorinho?
La chanson “O Gigante” de Nenete & Dorinho a été composée par Crisósteme Pinheiro de Faria et Crisostomo.

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