Duas Mãos
Sabe quando tudo dá errado
E você não tem mais o que fazer?
Sabe quando nada faz sentido
E a vida vira um filme de terror?
Eu ando na multidão
Com medo dos carros e vidros quebrados no chão
Eu sigo na escuridão
E acendo a vela da prece que faço a duas mãos
A dor é o meu vício de ser incompreendido
Por tantas vezes chorei sem saber
Tristeza não tem hora
O que é que eu faço agora?
Não posso mais viver assim
Eu ando na multidão
Com medo dos carros e vidros quebrados no chão
Eu sigo na escuridão
E acendo a vela da prece que faço a duas mãos
Ao meu redor vejo estrelas cadentes
E não há mais ninguém
Da minha janela a noite é escura e vazia
E eu não vejo ninguém