Amálgama

Victória Cristina Vieira Santos

Nem quando os meus olhos cálidos cansam a noite de te ver sorrir
Nem mesmo quando você some e volta sem destino já com outro nome
Nome de outra tu, garota
Já com outra roupa, porque a sua você deixou por aí


Ainda bem que ainda é junho, ainda é cedo
Ainda há amor, também há chuva e outros desejos
Ainda há temor e, se não temo, tenho medo
De ser indolor depois de tantas vezes indo embora


Claro que eu quero que você fique, meu bem, fique
Fique essa noite, fique uma semana, fique um ano inteiro
Não prometo em março, nem em fevereiro
Mas nos outros dias


Quando então chegar, meu bem
Te levo na casa
Nas paredes novas
Meu novo lugar


Quando então chegar, meu bem
Me beije como nunca beijaste outro alguém
E não vá embora
E não vá embora


Aahh, aahh, aahh


Nos encontramos assim
Um dia após uma tomada de fôlego
Nós, como se fosse um descuido
Cai aqui na minha porta, eu te apresento meu novo lar


Aahh, aahh, aahh


Quando então chegar, meu bem
Te levo na casa
Nas paredes novas
Num novo lugar


Quando então chegar, meu bem
Me beije como nunca beijaste outro alguém
E não vá embora
E não vá embora


Aahh, aahh, aahh

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