Flerte Qualquer

Olivêra

Ela vem
Vem de branco, de perto, sem ninguém
Ela vai
Como quem não quer nada da vida, simples, heim


Ai, a moça que passa e não olha
Essa chuva caindo lá fora
Como as folhas de um calendário que já passou


Ai, a moça que passa e não olha
Essa chuva caindo lá fora
Conto as folhas de um calendário que já passou


Ah, se é dia de chuva ou se é dia de bola
O boteco da esquina serve a qualquer hora
Me vejo num flerte qualquer, sem razão


Ah, se é dia de chuva ou se é dia de bola
O boteco da esquina serve a qualquer hora
Te quero num beijo qualquer


Ela vem
Vem de branco, sorrindo, vem de bem
Ela vai
Como a dona da cidade, bela, sai


Ai, a moça que olha e nem para
Essa chuva que bate na cara
Como as cartas que nem sei porque escrevi


Ai, a moça que olha e nem para
Essa chuva caindo na cara
Como as cartas que nem sei porque omiti


Ah, se é dia de chuva ou se é dia de bola
O boteco da esquina serve a qualquer hora
Me vejo num flerte qualquer, sem razão


Ah, se é dia de chuva ou se é dia de bola
O boteco da esquina serve a qualquer hora
Te quero num beijo qualquer

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