O Chapeludo
Eu tô de boa, chamado de chapeludo
Taura véio, macanudo, um campeador de fronteira
Minha maneira de bailar eu não desmancho
Me criei bailando em rancho, entortando na vanera
Eu trago a manha e o sistema de galpão
E o barulho do botão da cordeona botoneira
É uma “sonzeira” misturada com relincho
Amadrinhando o bochincho por quase a semana inteira
Quando eu me grudo, não tem de queimou o assado
Se for bem do meu agrado, desmancho qualquer feitiço
Talvez por isso, o chinaredo me espera
Porque sabe que esse qüera não nasceu pra compromisso
Quando eu me grudo, não tem de queimou o assado
Se for bem do meu agrado, desmancho qualquer feitiço
Talvez por isso, o chinaredo me espera
Porque sabe que esse qüera não nasceu pra compromisso
A fase é boa e eu me sinto lisonjeado
Igualzito ao meu gateado, se exibindo no rodeio
E o reboleio vem no tranco do cavalo
Defendo o tempo claro pra não molhar o arreio
E a Siá Morocha, com cinturinha de viola
Se quiser me botar piola, terá que ter sensatez
Eu sou freguês e carunchado da gandaia
Já levei coice de baia de saltá os zóio de vez
Quando eu me grudo, não tem de queimou o assado
Se for bem do meu agrado, desmancho qualquer feitiço
Talvez por isso, o chinaredo me espera
Porque sabe que esse qüera não nasceu pra compromisso
Quando eu me grudo, não tem de queimou o assado
Se for bem do meu agrado, desmancho qualquer feitiço
Talvez por isso, o chinaredo me espera
Porque sabe que esse qüera não nasceu pra compromisso