Balança a Gaita, Balança
Quando a cordeona se rasga retumbando num estrondo
A festança se alvorota igual casa de marimbondo
O salão fica pequeno parece que o chão se encolhe
Um xote velho gaucho salta de dentro do fole.
Lá no canto uma xirúa assopra os pé cheio de bolha
E um gauchão abre o peito gritando de toda folha.
Balança, gaita, balança, o sul deste meu pais
Por que este povo gaucho merecer viver feliz.
É aqui que a nossa gente esquece o seu desconsolo
Todo sai gasqueando nesse compasso crioulo
Chega naquela morena de semblante meio serio
O boyzinho dela não veio e ela ta afim de um gauderio.
Vai La na copa parceiro não deixa a coisa nervar
Bota um copo bem grande de samba com guaraná.