Espera
Mateando solito na horas tardias
A insana despida de cor
Colhendo riquezas em coisas amenas
Pra minha pobreza de falta de amor
O encanto do canto da minha cantiga
É o grande parceiro a me acompanhar
Na cena bonita da noite serena
Com a lua prateada à me namorar
Ilusões se desfazem e se criam de novo
Mas nunca de novo o prazer de sonhar
Buscando nas curvas de alguma morena
A razão das minhas penas por não ter
Quem amar
Na tela dos sonhos pintei primaveras
Algum quimera guardei de lembrança
De um fio de esperança fiz rima no verso
No sonho disperso cruzei as distâncias
Seguindo as pegadas de amores desfeitos
relembro caminhos por onde andejei
varando o tempo nas horas sem volta
sigo esperando quem nuca encontrei
Ilusões se desfazem...