Chibata
Chibata nasce do vento
Chibata persegue o tempo
Chibata bate na gente
Gente que chora no tronco
Irmãos de sangue lutaram
Alguns ficaram na história
Outras cabeças esquecidas
Naquela batalha que ainda não terminou
Aos jovens eu me destino
Aos cotas eu me relembro
Eu sou um poço de tinta
Que escreve a história manchando o papel
Escritor de velhas batalhas
Cantor da nova esperança
Talvez não deva falar, talvez não deva cantar
Todo aquele sofrimento que ainda hoje é
Recordação de momentos
Por isso canto salsa, para disfarçar a dor
Por isso canto salsa, para esquecer
Todo o eco que faz essa chibata
Nomes pra quê citar
Choro pra quê chorar
Se eu olho minha velha avó
Chorando de emoção por trás de uma janela
Esperando regressar
Talvez eu tenha um filho
Talvez eu venha a ser pai
Mas juro por amor
Não deixo essa chibata rasgar seu coração
Fazer sangrar seu peito
Minha Mãe chorou
Meu Pai também quase que morreu
Todos vocês cotas
Estudaram a lição daquela professora
Vida nossa chibata
Vida nossa chibata
Por isso canto Salsa, para disfarçar a dor
Por isso canto Salsa, para esquecer
Todo o eco que faz essa chibata