No Boteco do Seu Roque
Celito Espíndola / Paulo Simões
No boteco do Seu Roque
Padre veio nos chamar
Tem que ter alguém que toque
Pra quermesse se animar
Fomos nós e o Zé Bigode
Sanfoneiro genial
Dentro de um caminhão Ford
Pro salão paroquial
Lá na festa tinha um lote
De mocinhas nos sorrindo
Seu sorriso angelical
Perfuminho no cangote
E um bom dote pra fisgar
O mais perverso lobo-mau
Depois da quadrilha
Não largavam a mão
Mas nessa armadilha
Eu não caio não
Pai que deixa a filha solta no salão
Seu olhar palmilha que nem gavião