Esse sabor...
Diz-me de onde vens,
Escreve que eu não vejo…
Fica tarde…
Guarda-me um lugar
Nesse espaço teu,
Que uma vez provei e gostei…
Sento-me aqui,
Diz-me que me encontras…
Prendo-me aqui,
Em tons de negro,
Em tons do teu olhar,
Que uma vez provei e gostei…
E hoje o fio que nos une,
É mais do que corrente,
É mais do que navalha
Ferida e mastigada,
É mais do que um cordel…
É vendido, mais que isso, não te prende…
Foi-se a sobra de sentido que uma vez provei e gostei…