Cerne e Pedra de Taipa

Eu venho destas estâncias
Dos mangueirões campo a fora
Quando se ergueram as estâncias
Que são taperas na história
E fiz à ponta da lança
O que o Rio Grande é agora

Já me deixaram de fora
Do risco de Tordesilhas
Quando as distâncias de outrora
Eram cortadas à quilhas
Mas me forjei campo a fora
E arrebentei as presilhas

Passei por tantas peleias
Que nunca foram descritas
Nas reduções, nas aldeias
Por essa pampa infinita
Por isso, trago nas veias
O que morre e ressuscita

Sou feito dessa mistura
De cerne e pedra de taipa
A legenda que perdura
Da Odisseia farrapa
Pois eu mantive a figura
Do Rio Grande no mapa
Pois eu mantive a figura
Do Rio Grande no mapa

Passei por tantas peleias
Que nunca foram descritas
Nas reduções, nas aldeias
Por essa pampa infinita
Por isso, trago nas veias
O que morre e ressuscita

Curiosités sur la chanson Cerne e Pedra de Taipa de Pedro Ortaça

Quand la chanson “Cerne e Pedra de Taipa” a-t-elle été lancée par Pedro Ortaça?
La chanson Cerne e Pedra de Taipa a été lancée en 2010, sur l’album “De Igual Pra Igual”.

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