Milonga Para Uma Flor

Pedro Ortaça / Jayme Caetano Braun

Me pediram que eu cantasse com sentimento e com calma
Cantasse com toda alma versos que o vento levasse
Que a bordona perguntasse e que a prima respondesse
Pra quando o verso nascesse, a chinoca mais querida
Exclamasse comovida: Não há cantor como esse

Depois, ao sabor do vento e ao som da milonga mansa
Fosse desatando a trança no lombo do pensamento
E rumbiando o firmamento, lá onde a boieira flutua
Junto a lindaça xirúa, deusa de mil universos
Erguesse um rancho de versos num descampado da lua

E pra sempre aquerenciados, fazendo parte um do outro
Este domador de potros e a deusa dos descampados
No aberto, sem alambrados, acima da atmosfera
No rancho da estratosfera, em místicos estribilhos
Deixassem de herança aos filhos um canto de primavera
Um canto de primavera

Curiosités sur la chanson Milonga Para Uma Flor de Pedro Ortaça

Quand la chanson “Milonga Para Uma Flor” a-t-elle été lancée par Pedro Ortaça?
La chanson Milonga Para Uma Flor a été lancée en 1982, sur l’album “Missões, Guitarra e Herança”.
Qui a composé la chanson “Milonga Para Uma Flor” de Pedro Ortaça?
La chanson “Milonga Para Uma Flor” de Pedro Ortaça a été composée par Pedro Ortaça et Jayme Caetano Braun.

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