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[Refrão]
A mãe não é tua escrava, é tua mulher
O amor aqui já morreu
Não faz sentido um casamento com rancor
Tudo mudou quando ganhaste poder
Só lhe querias bater
Eu só chorava debaixo dos cobertores
[Verso 1]
A mãe contou-me que tu eras um cavalheiro
Sentiste amor quando lhe viste a primeira vez
Não lhe trocavas por nada nem por dinheiro
Mas ela rejeitou-te à primeira vez
Enviaste cartas, mandaste flores e anéis
Estavas a fazer disposto da tua atual, a tua ex
Amoleceste o duro coração da Aureana Neves
Já 'tava apaixonada e rendeu-se à segunda vez
Disse que foi a mulher mais feliz em um mês
Contigo perdeu os três
Foi mãe com 16
Anos passaram, filhos te deu 3
Perfeitos bebés até que tudo se desfez
Não há desejáveis como ela queria
Na rua traías, batias quando o benfas perdia
E repetias a cobardia de forma doentia
E a alegria que ela sentia tornou-se apatia
Ela disse que nunca mais chamaste amor (morreu)
E tu nem enterraste com a dor
Limitou-se a ser empregada para agradar o senhor
Camarada, tua empregada foi
Camarada, a verdade dói camarada
Por que é que escondeste o sorriso nessa cara trancada?
Por que é que tudo o que começa bem, mal acaba?
Onde é que 'tá o cavalheiro que conquistou a mulher amada?
(Tu só lhe querias bater, eu só chorava debaixo dos cobertores)
(A verdade dói camarada)
[Refrão]
A mãe não é tua escrava, é tua mulher
O amor aqui já morreu
Não faz sentido um casamento com rancor
Tudo mudou quando ganhaste poder
Só lhe querias bater
Eu só chorava debaixo dos cobertores
A mãe não é tua escrava, é tua mulher
O amor aqui já morreu
Não faz sentido um casamento com rancor
Tudo mudou quando ganhaste poder
Só lhe querias bater
Eu só chorava debaixo dos cobertores