Vinte e Duas e Vinte e Dois
Sempre que eu quiser
Abro a porta a ilusão
E deixo-me levar, por ti
Sempre que eu quiser
Abro a porta à razão
E vejo que não estás aqui
Há um tempo para ir, e para ficar
E há momentos pra rir de tanto chorar
Tenho amarras que eu próprio atei
E tinha certezas só não lembro a quem as dei
Pois sempre que eu quiser
Abro a porta à ilusão
E deixo-me levar, por ti
Sempre que eu quiser
Abro a porta à razão
E vejo que não estás aqui
Serenata de ondas de prata
Quando o Sol de enfada e vai dormir
Ponho a capa, sei ler-te, sem mapa
Sei tão bem que te seduz e faz sorrir
Dás-me febre de dançar em qualquer situação
Mas a tua mão não se abre não
Me aperta mais
E o teu sorriso não é pra mim
Sempre que eu quiser
Abro a porta a razão
E vejo que não estás aqui
Sempre que eu quiser
Abro a porta a razão
E vejo que não estás aqui
Sempre que eu quiser
Abro a porta a razão
E vejo que não estás aqui