Mar pt. 2
Restaurantes caros, carro conversível
Vento batendo na cara cortando as ruas do Rio
Gramas da melhor espécie eu
Amo apreciar novos aromas
Sentir o gosto da vida e
Apreciar como uma Brahma
Eu sou vidrado pelo mar
Eu não entendo o azul do céu
Mesmo de olho fechado eu acho tudo tão bonito
A sensação da areia quente de
Ipanema queimando meus pés
O barulho das ondas e o
Cheiro do mar me contagia
Eu sinto a água salgada
Gelada lavando minha alma
As ondas levando minhas mágoas
O Sol queimando a minha pele
E é por isso que eu vivo
Não existe nota no mundo que compra isso
Eu preciso de pouco pra me sentir vivo
Pé no chão bandido
Mas eu também quero viver como vivem os ricos
Comprar na Lacoste, almoçando pratos finos
Degustando vinhos
Carro conversível, vento batendo na cara
Cortando as ruas do Rio
Gramas da melhor espécie
Eu quero apreciar novos aromas
Sentir o gosto da vida marolando
Com a minha dona
Restaurantes caros, carro conversível
Vento batendo na cara cortando as ruas do Rio
Gramas da melhor espécie eu
Amo apreciar novos aromas
Sentir o gosto da vida e
Apreciar como uma Brahma
Com meus pés no chão eu me mantive vivo
Você sabe bem as regras e os
Deveres de um bom bandido, mano
Tem um tempo que eu não saio
Um tempo que eu não dou um
Giro navegando longe do meu bairro
Minha liberdade não vale de nada
Preso nesse mar com a bussola parada
Marinheiros cruzam essas águas dentro
De uma barca
Duvidando da disposição de um jovem pirata
Irmão te entendo, eu também penso nisso
Viver uma vida de bacana, costumes de rico
Doses de rum, beber vinho tinto
Presentear minha preta com um
Vestido preto lindo
O papo é bom, mas eu preciso ir
Eu tenho que me adiantar pra
Chegar um pouco cedo
Plantão das oito, jogadão no beco
Essa noite fria sempre deixa bonita meu gueto
Restaurantes caros, carro conversível
Vento batendo na cara cortando as ruas do Rio
Gramas da melhor espécie eu
Amo apreciar novos aromas
Sentir o gosto da vida e
Apreciar como uma Brahma