Modorra
Corri até perder a meta de vista
Sou artista na arte de não saber ser alguém
Fiquei aquém do que merecia, por desdém, porque não convém
Por nada em especial, e ninguém levou a mal
Quieta, calada, sublime
Já não há emoção
Se fui firme na desgraça dos teus
Tu foste Deus, na ausência de outros ao cargo
Tive mais barriga que olhos no que chamam de amanhã e determinada a
constante,
Fui amante sem nunca mostrar nada
A emoção estava ao longe sentada.
Quieta, calada, sublime, sublime, sublime
Já não há emoção
De genuíno não tens nada
Já não há emoção
De genuíno não tens nada
Esta merda marada
Já não há emoção
Já não há emoção
De genuíno não tens nada
Já não há emoção
De genuíno não tens nada
Esta merda marada
Hoje é dia?
Hoje é dia?
Já não há emoção
Já não há emoção
Hoje é dia?
Já não há emoção
Já não há emoção
Já não há emoção
Já não há emoção