Fronteiras

Álvaro Larsen / Rodrigo Ribeiro

Pra mostrar como se faz, abram as fronteiras, do seu peito e busque a paz, a vida inteira.

Salve o silêncio das orações e preces, na sintonia com o todo a fé aparece, grito se cala e a dor padece.
Repito o que cantou o rei Roberto, "que o amor só traz o bem, que a covardia é surda e só ouve o que convém."
Mas se todos estão surdos, os falantes não vão se calar. Salve os registros de Francisco, eterno é o conteúdo e o compromisso, já se ouve o batuque, o trabalho está aberto. O som ecoa sobre a Nação,
de eu, tu, eles, nós, todos irmãos,
Chegue mais, faça parte dessa roda, felicidade acaba onde começa a moda. Sou quem eu sou, sinto o que falo e agradeço, por isso me calo.

(refrão)

Entre os "Eus" está o ponto de equilíbrio, na harmonia a ansiedade fica fraca.
O preço do desejo, é a carne mais barata, na hora do acerto o preço é outro.
Caminho reto versus caminho torto.
Peço licença, esqueço as mágoas e admiro a fluência das águas.
Eu vejo o ar se enchendo de amor, a natureza com seu esplendor, iluminam e protegem o homem servidor.
Com paciência eu espero, quem espera alcança a bem-aventurança. Sofrimentos e prazeres,
sem estágio de cobrança. Porque que haveria? Porque que deveria? Na dor do chão batido à olaria,
da lágrima Maria, fecha-se a ferida, alegre-se com a inocência daquela menina. Já basta a dor do homem diante de sua retina, eternas idas, eternas vindas.
Fatos são baseados em rumores trafegando entre as cinzas e as cores dos concretos, prédios e as torres.
o alerta aos caos por meio dos cantores.

(refrão)

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