À Flor da Pele (part. Peu Sousa)
Você não sabe, eu não sei e você viu
Em algum lugar Ninguém parou pra se olhar
E você não riu
E não se sabe se é o tempo de ficar
Ou se já é hora de partir pra outro planeta
Sair dessa roleta
Proteger o coração que anda tão acelerado
E Você sorriu
Mostrou um mundo assim pra mim que é tão gentil
Aqui tão perto, é bem quente, às vezes longe é tão frio
É bem deserto, indefinido, irresistível
Às vezes vem irreversível
Mas é tão vivo, é tão vibrante, tão ardente
E tão potente que nos tira do aconchego
Num desapego pra perceber
Que não vai haver um outro lugar
E nem vai haver um outro tempo
E que não faz nenhum sentido viver
Se não conseguir manter o desejo aceso solto no vento
Pra não resistir, pra não permitir
Que se desfaça o que é forte
Que vem desse jeito que é teu
E que é meu e é de qualquer um
Que tem o seu desejo único
Essa maneira de sorrir e de agir
E esses olhos tão ativos
Que nunca temem os outros braços e que se jogam em mil abraços
Que já sabem dessa força que se desdobra
Se multiplica e a gente encara e tem desejo que só pode vir
Do imprevisível, do intangível, do invisível e perceber
Que não vai haver um outro lugar
E nem vai haver um outro tempo
E que não faz nenhum sentido viver
Se não conseguir manter o desejo aceso solto no vento
Pra não resistir
Pra não desistir
Nanana
Nanana
Nanana
Nanana
Que não vai haver um outro lugar
E nem vai haver um outro tempo
E que não faz nenhum sentido viver
Se não conseguir manter o desejo aceso solto no vento
Pra não resistir
Pra não desistir
Pra não permitir
Pra não resistir
Pra não resistir