Charrete do Quinzinho
Quem tem um ranchinho fincado no chão
Com qualquer pouquinho consegue um montão
Se eu tenho a carroça, para que caminhão?
Os meus documentos são os calos na mão
Eu sou brasileiro não fecho o portão
Quem tem fé na vida não teme o estradão
A roça é meu mundo no grande sertão
De noite a viola clareia o escurão
De noite a viola clareia o escurão
A Lua se olhando lá no ribeirão
Os grilos, os sapos e o bicho-papão
O sonho de um homem carece atenção
Sem chuva não vinga semente no chão
Sem chuva não vinga semente no chão
Sem chuva não vinga semente no chão
Sem chuva não vinga semente no chão
Sem chuva não vinga semente no chão