Lágrimas
Pregando e soprando
Como quem enche balões
Cabeças de vento
Como se fossem pastéis
Coçam ouvidos de quem só procura padrões
Satisfazendo rebanhos juntando fiéis
São salgadas as lágrimas no mundo amargo
São salgadas as lágrimas no mundo amargo
Promessas e sonhos
Perpetuando cartéis
Farinhas diversas
O mesmo saco em comum
Carinhos e juras
Apenas visando o motel
Tijolos no muro
Que pena, somos mais um
São salgadas as lágrimas do mundo amargo
São salgadas as lágrimas do mundo amargo (são! São!)
Vivem sonhando que o céu é aqui
Couro estendido ao Sol que seca
Buscam na rede quem possa mentir
Possam ouvir: Lázaro, dá-me uma gota
Respeitável público!
O circo chegou para ficar
Estamos na lona, entrem! Entrem!
Veja auditório, os palhaços escolhem os papéis
Malabaristas, domadores, leões
Contribuintes ruindo
Esperam um lar
Uma alcateia no aprisco
Divide os quartéis
São salgadas as lágrimas do mundo amargo (são! São!)
São salgadas as lágrimas do mundo amargo (são! São!)
São salgadas as lágrimas do mundo amargo (são! São!)
São salgadas as lágrimas do mundo amargo (são! São!)