Caminhante Clandestino
Aqui ou em qualquer lugar
A maior revolução
É justamente a que se dá
Dentro de cada coração
Ninguém pra impor condições
Quimeras ou ideologias
Ninguém pra nos ditar sermões
Regras ou vãs filosofias
Cada um faz seu caminho
Do jeito que lhe convém
Cada um tem sua vida
E é somente o que se tem
Não importa a cor dos olhos
Nem o pano da bandeira
Tudo isso a gente sabe
Um dia vai virar poeira
Uma dor silenciosa
Quando menos se espera
Chega sem nehum aviso
E a alma dilacera
É amarga e faz o mundo
Da gente se espatifar
E as feridas que ela deixa
Custam a cicatrizar
Mas a vontade de viver
Que conduz nosso destino
Os passos do vagabundo
Caminhante clandestino
Pelas curvas dessa estrada
Faça chuva ou faça sol
Por amor ou por desejo
Por força de algo maior