Pour Pourri 2
Quando a gente ama
Qualquer coisa serve para relembrar
O vestido velho da mulher amada
Tem muito valor
Aquele restinho do perfume dela que ficou no frasco
Sobre a penteadeira
Mostrando que o quarto
Já foi o cenário de um grande amor
E hoje o que encontrei me deixou mais triste
Um pedacinho dela que existe
Um fio de cabelo no meu paletó
Lembrei de tudo entre nós
Do amor vivido
Aquele fio de cabelo comprido
Já esteve grudado em nosso suor
(solo)
Doente de amor procurei remédio na vida noturna
Com a flor da noite em uma boate aqui na zona sul
A dor do amor é com outro amor que a gente cura
Vim curar a dor desse mal de amor na boate azul
E quando a noite vai se agonizando no clarão da aurora
Os integrantes da vida noturna se foram dormir
E a dama da noite que estava comigo também foi embora
Fecharam-se as portas, sozinho de novo tive que sair
Sair de que jeito,
Se nem sei o rumo para onde vou
Muito vagamente me lembro que estou
Em uma boate aqui na zona sul
Eu bebi demais
E não consigo me lembrar sequer
Qual era o nome daquela mulher
A flor da noite na boate azul.
(solo)
Eu quero que risque meu nome da sua agenda
Esqueça meu telefone, não me ligue mais
Porque já estou cansado de ser o remédio
Pra curar seu tédio
Quando seus amores não lhe satisfazem
Cansei de ser o seu palhaço
Fazer o que sempre quis
Cansei de curar sua fossa
Quando você não se sentia feliz
Por isso é que decidi
O meu telefone cortar
Você vai discar várias vezes
Telefone mudo não pode chamar.
(Solo)
Quando olho na parede e vejo seu retrato
As lágrimas banham meu rosto num pranto sem fim
Sento na cama e fico sozinho no quarto
Vem a saudade maldita e se apossa de mim
Levanto vou no guarda-roupa e abro a porta
Vejo a blusa vermelha que você deixou
Aí então o desespero rouba minha calma
Eu saio pra rua e até minha alma
Chora em silêncio ao sentir minha dor
Deus oh senhor poderoso eu lhe faço um pedido
Mande um alívio a esse coração que sofre
Se ela um dia regressar, eu lhe agradeço
Porém padecer como eu padeço
Prefiro mil vezes que me mande a morte.
(solo)
Do que é feito daqueles beijos que eu te dei.
Daquele amor cheio de ilusão,
Que foi a razão do nosso querer.
Pra onde foram tantas promessas que me fizeste.
Não se importando que o nosso amor viesse a morrer.
Talvez com outro estejas vivendo bem mais feliz.
Dizendo ainda que nunca houve amor entre nós.
Pois tu sonhavas com a riqueza que eu nunca tive.
E se ao meu lado muito sofrestes.
O meu desejo é que vivas melhor.
Vai com deus, sejas feliz com o seu amado.
Eis aqui um peito magoado,
Que muito sofre por te amar.
Eu só desejo que a boa sorte siga seus passos.
Mais se tiveres algum fracasso,
Creias que ainda, eu possa ajudar.