Amor À Favela

Arlindo Cruz / Rogê

Os barracos de hoje são de alvenaria
Não têm mais o silêncio da Ave Maria
Hoje tudo é segredo
E circula o medo em cada viela

Hoje o morro tem dono, também tem disputa
Um total abandono, filhos que vão à luta
Gente que não se cansa
Poesia, esperança e amor à favela

A música mudou
A rosa já não fala
Não canta nem sorri
O encanto acabou
Injustiça e dor é o que tem por aí
Crianças sem controle, sem o valor da vida
Comunidade chora a mocidade perdida

Mas ainda tem malandro que chega tarde em casa
E que implora à patroa
“Meu amor, me perdoa”
Pra ficar numa boa
Ensaboa mulata, ensaboa

Mas ainda tem malandro que chega tarde em casa
E que implora à patroa
“Por favor, me perdoa”
Pra ficar numa boa
Ensaboa mulata, ensaboa

Tô lavando a minha roupa
Lá em casa estão me chamando, dondon
Ensaboa mulata, ensaboa
Ensaboa, tô ensaboando

Tô lavando a minha roupa
Lá em casa estão me chamando, dondon
Ensaboa mulata, ensaboa
Ensaboa, tô ensaboando

Tô lavando a minha roupa
Lá em casa estão me chamando, dondon
Ensaboa mulata, ensaboa
Ensaboa, tô ensaboando

Curiosités sur la chanson Amor À Favela de Rogê

Quand la chanson “Amor À Favela” a-t-elle été lancée par Rogê?
La chanson Amor À Favela a été lancée en 2009, sur l’album “Fala Geral”.
Qui a composé la chanson “Amor À Favela” de Rogê?
La chanson “Amor À Favela” de Rogê a été composée par Arlindo Cruz et Rogê.

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