Irmãos de Sangue
Ai as tardes nas matas
A folhagem por tapete
Tocando tamborim em latas
E a boca a fazer trompete
Subir pinheiro bela arte
Pintar o índio na cara
Meia rota de estandarte
A flamejar na ponta de uma vara
Refrão :
Ai esse tempo
Quando o tempo era largo
Madressilva figo verde
E ai que doce o verde amargo
Correr solto nos velados
Ser tão ágil como o gamo
Ver a salamandra ao sol
E o pardal de ramo em ramo
Refrão
Eu sou comanche meio apache
Ele navajo e tu moicana
Faço a canoa e pesco o peixe
Tu és o lume da cabana
Pega nessa faca e faz um golpe
Põe o teu sangue no meu a jorrar
Eu juro trazer o escape
De quem roubar o sol do teu olhar
Refrão