Estácio de Sá - Samba-Enredo 2020
[Enredo: Pedra]
O poder que emana do alto da pedreira
Tem alma justiceira e garra de leão
Senhor não deixa um filho seu sozinho
Tirando pedras do meu caminho
O poder que emana do alto da pedreira
Tem alma justiceira e garra de leão
Senhor não deixa um filho seu sozinho
Tirando pedras do meu caminho
Vai São Carlos
À força dos ancestrais
Pedra fundamental do samba
Batalhas e rituais
Paredes que contam histórias
Na sede pela vitória
Sagrada, talhada, encravada no chão
Conduz meu pavilhão
Ê roda pra lá, ê roda pra cá
Brilha na estrada seguindo o caminho do mar
Diamantes e amores, sedução e fantasia
A riqueza dos senhores
Dos escravos, alforria
Ê roda pra lá, ê roda pra cá
Brilha na estrada seguindo o caminho do mar
Diamantes e amores, sedução e fantasia
A riqueza dos senhores
Dos escravos, alforria
No verso duro a inspiração
Da serra do meu pai e meu avô
O trem que leva a produção
Das minas a tinta do grande escritor
Vem peneirar, peneirar
O garimpo traz o ouro a cobiça dos mortais
Peneirar, peneirar
Devastando a natureza no Pará dos Carajás
Da Lua de Jorge, eu vejo o planeta azul chorar
Atire a pedra quem não tem espelho
Quero meu rubi vermelho
Pra minha Estácio de Sá
O poder que emana do alto da pedreira
Tem alma justiceira e garra de leão
Senhor não deixa um filho seu sozinho
Tirando pedras do meu caminho
O poder que emana do alto da pedreira
Tem alma justiceira e garra de leão
Senhor não deixa um filho seu sozinho
Tirando pedras do meu caminho
Vai São Carlos
À força dos ancestrais
Pedra fundamental do samba
Batalhas e rituais
Paredes que contam histórias
Na sede pela vitória
Sagrada, talhada, encravada no chão
Conduz meu pavilhão
Ê roda pra lá, ê roda pra cá
Brilha na estrada seguindo o caminho do mar
Diamantes e amores, sedução e fantasia
A riqueza dos senhores
Dos escravos, alforria
Ê roda pra lá, ê roda pra cá
Brilha na estrada seguindo o caminho do mar
Diamantes e amores, sedução e fantasia
A riqueza dos senhores
Dos escravos, alforria
No verso duro a inspiração
Da serra do meu pai e meu avô
O trem que leva a produção
Das minas a tinta do grande escritor
Vem peneirar, peneirar
O garimpo traz o ouro a cobiça dos mortais
Peneirar, peneirar
Devastando a natureza no Pará dos Carajás
Da Lua de Jorge, eu vejo o planeta azul chorar
Atire a pedra quem não tem espelho
Quero meu rubi vermelho
Pra minha Estácio de Sá
O poder que emana do alto da pedreira
Tem alma justiceira e garra de leão
Senhor não deixa um filho seu sozinho
Tirando pedras do meu caminho
O poder que emana do alto da pedreira
Tem alma justiceira e garra de leão
Senhor não deixa um filho seu sozinho
Tirando pedras do meu caminho