Flor de Vila Dalila - Samba-Enredo 2008
Vou cantar
Da liberdade eu sou o amante
A minha flor vem exaltar
A negritude de mentes brilhantes
Passando a limpo a nossa história
A minha escola canta a a realidade
O destino me fez pobre
Mas eu tenho eu tenho sangue nobre
E quem foi rei nunca perde a majestade
Sei que fui escravizado da mãe África tomado
Mas sem perder o ideal
Lutar, sofrer, morrer mas se entregar jamais
O nero é amor é a verdade é a raiz da liberdade
Em busca dos direitos sociais
Ó palmares
Ó palmares refúgio das trevas
Aqui nestas terras palco de estratégias geniais
Ganga zumba e zumbi reis em solo guarani
Guerreiros de batalhas imortais
A revolta dos malês contra o jugo português
Sob a proteção de alá
Na minha praia não vai ancorar
Clamava o dragão do mar
Foi-se a escravatura veio a discriminação
Porém surgem novos movimentos
Enfocando argumentos de conscientização
E viva a flor de vila Dalila
Querida em todos carnavais
O samba é nosso quilombo onde todos são iguais