Fraga

Sebastião Antunes

Das terras onde se contam velhas lendas quase negras
Por Trás do monte onde nasce a Lua cheia
Das veredas feitas à sorte pelas vidas de quem canta
A dor tão pura como a manhã que clareia

Por baixo do manto branco, as claras águas levam lágrimas
De quem sofre o que os invernos nos segredam
Com o medo nas sarroas, manhã fria p'rá escola
Foge a canalha dos lobos que se achegam

Pela Fraga, pela Fraga

P'lo doce agreste da tarde que se amansa pardacеnta
Chegam-se à lareira os sonhos е os medos
Diz-se que a encruzilhada onde piam as corujas
O demo deixou perdidos mil segredos

Junto à Fraga, juntoà Fraga

Enquanto não chega a aurora
P'lo chorar da noite funda
Já se adivinha outro inverno
Que nos cava a sepultura
Corre-nos a dor p'los ossos
Que nos enegrece a vida
Quantos ali já morreram
Quantos ali já morreram

Junto à Fraga, junto à Fraga

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