Homenagem a Jorge Aragão

Ponta de dor, contos de amor;
Coisa de pele que um dia o malandro compôs;
Voe de paz, lindo demais;
Hinos que ficam planando como albatrós;
Harmonia modulando atrós, tornando banais;
As regras de como compor melodias gerais;
Traçando com a poesia faz nascer;
O enredo do meu samba pra dizer;
Ao coração com muita visão;
Todo respeito é pouco a você, Aragão.

Não sei, se me explico direito nobre sonhador;
Talvez seja defeito mas sou fã do amor;
Bem no fundo do peito sinto palpitar;
O seu samba do jeito de arrepiar;
Pois é, quem no início padece, mais valor tem pra dar;
O povão reconhece, feito prece a rezar;
Aragando eu vou cantar;
Sorrindo, chorando, sem explicar.
Aragando eu vou cantar;
Sorrindo, chorando, sem explicar.

Ao coração com muita visão;
Todo respeito é pouco a você, Aragão.

Não sei, se me explico direito nobre sonhador;
Talvez seja defeito mas sou fã do amor;
Bem no fundo do peito sinto palpitar;
O seu samba do jeito de arrepiar;
Pois é, quem no início padece, mais valor tem pra dar;
O povão reconhece, feito prece a rezar;
Aragando eu vou cantar;
Sorrindo, chorando, sem explicar.
Aragando eu vou cantar;
Sorrindo, chorando, sem explicar.

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