A porta (Dias que vêm lá)
Sou uma caso típico sombrio de degradação,
à procura de alguma esperança.
Espero, enquanto o tempo passa mas não tenho nada.
Saído à pouco de uma prisão pseudo-intelectual,
à procura de vingança,louco e a delirar.
Quando ela se abre
E nada acontece,
Contigo eu não sei
Os dias que vêm lá.
Sou a vítima perfeita da contradição
que acaba numa loucura incontrolável.
Sinto a forte ambição de a ultrapassar
em busca de alguma paz.
Sou o outro lado da ilusão responsável
por actos absurdos e inimagináveis
que me levam a enganar.
Quando ela se abre
E nada acontece,
Contigo eu não sei
Os dias que vêm lá.
Tanto tempo para decidir
Tantas formas para controlar.
Espaço e tempo são noções,
Quero ver as intenções.
Hoje eu posso ser quem sou