Dodô e Zezé
E por que é que a gente tem que ser
Marginal ou cidadão?
Diga, Zezé
É pra ter a ilusão de que pode
Pode escolher
Viu, Dodó?
E por que é que a gente
Tem de viver com esse medo
Danado de tudo na vida?
Diga, Zezé
É pra aprender que o medo
É o nosso melhor conselheiro
Viu, Dodó?
Sorrisos, creme dental e tudo
E por que é
Que a felicidade
Anda me bombardeando?
Diga, Zezé
Anda o que, Dódó?
Anda me bombardeando
É pra provar que ninguém mais tem
O direito de ser infeliz
Viu, Dodó?
E por que é que um Zé qualquer
De vez em quando tem que dar sete Sopapo na mulher?
Diga, Zezé
Ah, isso é pra no outro dia
De manhã cedinho
Vender muito jornal
Viu, Dodó?
E por que é, e por que é
E por que é, e por que é?
Diga, Zezé
É porque purque, purque
Purque purque purque purque
Viu, Dodó?
É porque a e porcá
É porque é e porqué
É porque i e porqui
É porque ó e porcó
É porque a e porcá
É porque é e porqué
É porque i e porqui
É porque ó e porcó
É porque a e porcá
É porque é e porqué
É porque i e porqui
É porque ó e porcó
É porque a e porcá
É porque é e porqué
É porque i e porqui
É porque ó e porcó
É porque a e porcá
É porque é e porqué
É porque i e porqui
É porque ó e porcó
(Dá-lhe compadre Nilton)
É porque a e porcá
É porque é e porqué
É porque i e porqui
É porque ó e porcó
É porque a e porcá
É porque é e porqué
É porque i e porqui
É porque ó e porcó
É porque a e porcá
É porque é e porqué
É porque i e porqui
É porque ó e porcó
É porque a e porcá
É porque é e porqué
É porque i e porqui
É porque ó e porcó
É porque a e porcá
É porque é e porqué
É porque i e porqui
É porque ó e porcó
É porque a e porcá
É porque é e porqué
É porque i e porqui
É porque ó e porcó