Carta aberta
Deo Lopes
A carta que eu te escrevi ô magrinha
Você não me respondeu,
será que eu não te conveci
Será que você não entendeu.
será que eu não te convenci ô magrinha
Ou será que você nem leu.
Passo em frente à sua casa, você entra e fecha a porta
Meio dia o sol em brasa, você finge que está morta
Faz assim uma cara torta, tentando dissimular
Depois fica na beira da linh
Esperando o trem que vai passar................2x
As palavras são palavras, quando escritas num papel
Ficam ditas duas vezes, deixam tinta no pincel
Do pincel você pode lavar, do papel você pode queimar
Mas se você leu a carta magrinha,
você vai me procurar..................2x