A Morte do Vaqueiro
Numa tarde bem tristonha
Gado muge sem parar
Lamentando seu vaqueiro
Que não vem mais aboiar
Não vem mais aboiar
Tão valente a cantar
Tengo, lengo, tengo, lengo, tengo, lengo, tengo
Tengo, lengo, tengo, lengo, tengo, lengo, tengo
Êh!!! gado, oh!!!
Bom vaqueiro nordestino
Morre sem deixar tostão
O seu nome é esquecido
Nas quebradas do sertão
Nunca mais ouvirão
Seu cantar, meu irmão
Tengo, lengo, tengo, lengo, tengo, lengo, tengo
Tengo, lengo, tengo, lengo, tengo, lengo, tengo
Sacudido numa cova
Desprezado do senhor
Só lembrando do cachorro
Que ainda chora sua dor
É demais tanta dor
A chorar com amor
Tengo, lengo, tengo, lengo, tengo, lengo, tengo
Tengo, lengo, tengo, lengo, tengo, lengo, tengo
Êh!! gado, oh!!!
Êh, êh, êh, êh, êh, êh