Panos Bons
O brilho azul do céu e a natureza tão linda
Me lembram o meu amor
Presença abstrata de uma pura magia
Leveza de um beija flor
O seu perfume doce que se espalha no vento
Satiriza a verdade
Irriga minhas idéias
Banaliza o tempo
Interroga a sanidade
Ó minha flor, ô meu amor
Ó minha flooor
O nobre nome apaga o promíscuo do vulgar
Dispensa comentários ganha rótulo, sei lá
O hilário é ver no sábado, a corte se organizar
Comer a feijoada até a veia dilatar
De tanta escória disfarçada em finos panos bons
A origem fraturada dissimula a intenção
Sendo assim, desateio as mãos
Rabisco um papel, traduzindo a escuridão
Do nhâmo proibido sem compreender
que a palavra amor, só veio pra lhe dizer...que...
O brilho azul do céu e a natureza trão linda
Me lembram o meu amor
Hipocrisia inata, falsa supremacia
Conduzindo ao louvor
Idéia humana infectada de agonia
que emerge um pensamento
Condena a natureza com uma idéia fictícia
De, apenas ser um momento